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“África” e seus corpos: a performance como elaboradora do território negro

28/01/2010 Comentários desativados

Ana Beatriz Almeida
graduanda em
Escola de Artes, Ciências e Humanidades | Universidade de São Paulo

 resumo Através da observação comparativa entre performances contemporâneas de artistas negros e rituais de matriz africana, constrói-se um quadro analítico das demandas expressivas dessa comunidade, tendo como foco a manisfestação corporal do que seria a territorialidade social negra. Ao analisar tal aspecto dentro da questão diaspórica, pretende-se ler nas construções performáticas uma possibilidade de mapeamento corpóreo do que seria esse lugar virtual. Observa-se o ritual e o artístico num paralelo local/global afim de confrontar as condições sociais que engendraram a primeira manifestação, com as demandas do mercado cultural que norteiam a segunda. Nesse movimento produz-se uma análise reflexiva sobre as dinâmicas e representações dessa população no tempo. Num jogo entre liminar e liminóide busca-se “histórias sobre a sociedade que ela conta a si mesma sobre o que foi esquecido”.

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Teatro de rua: tradição e urbanidade

28/01/2010 Comentários desativados

Renata Lemes
mestranda em artes
Instituto de Artes | Universidade Estadual de Campinas
Renato Ferracini

resumo O presente trabalho propõe discutir o teatro de rua como uma manifestação artística que apresenta aspectos de uma teatralidade que é ao mesmo tempo marcada pela territorialidade, identidade e tradição como também se elabora por meio de uma ação móvel, fluida e desterritorializada, atravessada pela urbanidade nas grandes metrópoles. O uso dos espaços públicos de ruas e praças pela manifestação teatral recompõe vínculos sociais e permite criar espaços de pertencimento entre o homem urbano e a cidade. Historicamente o teatro de rua sempre esteve á margem da produção teatral que figurava nos espaços ditos “oficiais”. Desta maneira, tomou para si um modo próprio de existência ligado á “resistência” tanto política quanto estética, revelando traços de uma sociedade desigual, na qual a participação ao espaço público tornou-se um privilégio privado, restando à maioria da população um aspecto cruel da urbanidade: não participar e não pertencer. Com o crescimento das grandes cidades, o teatro de rua se reinventa entre formas populares tradicionais e a face da metrópole contemporânea, experimentando no espaço urbano um novo sentido de pertencimento, daquilo que atravessa o campo da memória, imaginário de um povo e do território ao qual paradoxalmente pertencemos: a cidade.

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