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Archive for the ‘música e oralidade’ Category

programação [música e oralidade]

14/03/2010 Comentários desativados

tarde | 17.03

SESSÃO 1: [MÚSICA, PERFORMANCE, ORALIDADE]

A performance de personagens no espetáculo da política: a encenação ritual de Ronaldo Cunha Lima na eleição para prefeito de Campina Grande-PB em 1968
Iolanda Barbosa da Silva

Escutar, escutar, escutar… um caminho para a construção poética
Meran Vargens

Grupo Anima: música e ato na performance da música de tradição oral e da música antiga
Valéria Fuser Bittar; Luiz Henrique Fiaminghi

Códigos e significações da performance oral: em torno da experiência estética
Marcelo de Andrade Pereira

manhã| 18.03

SESSÃO 2 [ATOR, ORALIDADE]

Rezando em busca da visão: narrativas e performances rituais no Fogo Sagrado
Aline Ferreira Oliveira

Peregrinações do Corpo, da Voz e da Memória
Rosana Baptistella

Carne da canção: corpo e performance da palavra cantada no âmbito da música popular
Conrado Vito Rodrigues Falbo

O riso com (re)leitura: o processo de parodização da Bossa Nova pela Tropicália
Victor Creti Bruzadelli

“A palavra dita que é canção e a frase cantada que é fala” Maria Knébel e Stanislavsky sobre a performance oral
Adriana Fernandes; Robson C. de Camargo; Michel M. Rosa

tarde | 18.03

SESSÃO 3: [RITUAL, NARRATIVA]

Poesia e peregrinação Kalunga: a letra, a voz e o mastro do Divino Espírito Santo
Augusto Rodrigues

Sonoridades e performance no contexto ritual – o caso do candomblé queto
Jorge Luiz Ribeiro de Vasconcelos

O que a música faz na capoeira angola?
Maria Eugênia Dominguez

Música e oralidade, estética e ética: as cantigas no ritual e performance da capoeira angola
Rosa Maria Araújo Simões

manhã | 19.03

SESSÃO 4: [CANÇÃO POPULAR, VIOLA, CANTORIA]

As performances de trova galponeira em situações distintas: A roda de trova e os concursos
Gisela Reis Biancalana

Transir rústico. Transgressão Lírica. O movimento poético-musical da Nova Cantoria de Elomar Figueira Mello, Dércio Marques e Xangai
Eduardo Cavalcanti Bastos

A performance da música regional no triângulo mineiro
Márcio Bonesso

A viola do diabo: notas sobre narrativas de pactos demoníacos no norte e noroeste mineiro
Luzimar Paulo Pereira

(Em)cantos das Almas: a Recomenda das Almas em Correntina (Bahia)
Eduardo José Reinato

tarde | 19.03

SESSÃO 5 [GÊNEROS MUSICAIS, IDENTIDADE]

White Metal, o Heavy Metal “do bem”. Um estudo sobre as adaptações estéticas e performáticas do metal cristão
Patrícia Barbosa Villar

Corpos em linhas de fuga: êxtase juvenil nas Verduradas em São Paulo
João Batista de Menezes Bittencourt

Samba e choro em Brasília: os músicos, as notas e a cena musical na capital federal
João Carlos de Souza Peçanha

Bossa Nova entre as primeiras apresentações no Brasil e o espetáculo do Carnegie Hall (1958 – 1962). Performance e redimensionamento cultural
Vicente Saul Moreira dos Santos

Os aspectos performativos da música como meios de criação de identidade no Rio de Janeiro
Adriana Conceição Ribeiro-Mayer

A performance de personagens no espetáculo da política: a encenação ritual de Ronaldo Cunha Lima na eleição para prefeito de Campina Grande-PB em 1968

28/01/2010 Comentários desativados

Iolanda Barbosa da Silva
doutora em sociologia
Departamento de Filosofia e Ciências Sociais | Universidade Estadual da Paraíba

resumo A construção espetacular do personagem político Ronaldo Cunha Lima requer uma investigação que possibilite a análise do seu estilo poético enquanto uma particularidade de sua performance ritual que, ao encontrar ambiência na cultura local, em um cenário propício à invenção do poeta-político e do político-poeta, constrói um modo singular de atuar na política espetáculo, tanto em período de campanha, quanto no exercício de cargos executivos e legislativos desde as primeiras disputas eleitorais em Campina Grande-PB, particularmente na eleição para prefeito em 1968. Na performance ritual o personagem se inventa e reinventa criando estratégias de permanência e manutenção do poder local, utilizando do verso e da prosa como elemento diferenciador para encantar, seduzir e atrair multidões nas disputas eleitorais, distinguindo-se dos adversários pelo estilo boêmio, irreverente e artístico que imprime em suas aparições públicas. Porém, a invenção de seus personagens ocorre não só na performance do político, mas também em narrativas performáticas identificadas na prática política dos meios de comunicação local e nos perfis personificados na figura de Ronaldo. A seleção e coleta de dados em fontes documentais, como: jornais impressos e digitalizados, arquivos privados e públicos, biografias, produções literárias, cartas e transcrições de discursos públicos de campanha e no exercício de cargos administrativos, nos possibilitam um universo de documentos que registram a performance das figuras políticas personificadas por RCL em episódios performáticos da política espetáculo que serão interpretados neste artigo.

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Escutar, escutar, escutar… um caminho para a construção poética

28/01/2010 Comentários desativados

Meran Vargens
pós-doutoranda em artes
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas | Escola de Teatro | Universidade Federal da Bahia

resumo Este trabalho estabelece elos entre o processo de construção do roteiro do documentário “Vozes do Baixo Sul” (em produção para o IRDEB – TVE-BA no qual sou atriz e roteirista) e a pesquisa intitulada “Causos Daqui: estudo teórico-prático em Performance, Oralidade e Histórias de Vida na construção de dramaturgia original cênica como proposta pedagógica para a formação vocal do ator-criador”. Em ambos, o processo condutor da criação é a escuta sensível. Trata-se de refletir sobre os modos de buscar, de encontrar, de escolher e de criar vínculos entre vozes e falas para tecer significados na construção poética. Desta forma o documentário é encarado como um primeiro experimento para o levantamento de questões, sugestões e análises dos modos de proceder da pesquisa quanto ao ato de escutar e de provocar a fala do outro incentivando a expressão e a exposição de si; de gerar temáticas ao interagir na pesquisa de campo onde se deram e se darão os procedimentos de coleta de histórias de vida; dos aspectos da vocalidade e da oralidade tocando a percepção do autor/ator/criador.

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Grupo Anima: música e ato na performance da música de tradição oral e da música antiga

28/01/2010 Comentários desativados

Valéria Fuser Bittar
doutoranda em teatro
Universidade de Campinas
Luiz Henrique Fiaminghi
doutor em música
Universidade Estadual de Santa Catarina

resumo As práticas musicais contemporâneas caminharam ao encontro de aberturas que lhe permitiram incorporar atividades extra-musicais como fenômenos renovadores de sua linguagem, libertando-se do binômio obra-autor como parâmetro monolítico para interpretação musical. Penetrando nessas aberturas, a música de tradição oral, e a música antiga através de suas práticas obliteradas pela hegemonização e canonização das grandes obras, permitiram aos intérpretes reassumirem o papel de protagonistas do discurso musical, libertando-se do subjugo da verdade do texto. Ao intérprete/criador cumpre deixar a função subalterna de mero veículo de ligação entre autor/obra e a audiência.

A mudança da função do intérprete no contexto da pós-modernidade exige o desenvolvimento de múltiplas capacidades. Nesse processo, o teatro contemporâneo, a antropologia e a hermenêutica podem oferecer novos parâmetros para o intérprete musical, considerando a interpretação fenomenológica e a corporeidade como fatores determinantes para uma linguagem musical que incorpore múltiplas camadas culturais, estéticas e temporais.

Tomando como estudo de caso o espetáculo musical “Donzela Guerreira” do grupo Anima, abordaremos do ponto de vista de intérpretes/criadores, a necessidade de desconstruir o concerto tradicional para retomar as bases da performance como ritual. A transposição do universo da tradição oral e da música medieval para a contemporaneidade implica em riscos que devem ser evitados para não transformar a criação artística em flashes do passado no presente.

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Códigos e significações da performance oral: em torno da experiência estética

28/01/2010 Comentários desativados

Marcelo de Andrade Pereira
doutor em educação
Universidade Federal de Santa Maria

resumo Esta pesquisa apresenta o período que vai do medievo até a renascença como constituindo um modelo exemplar para se pensar a performance oral, sobretudo porque nele, nesse lugar específico da história, a palavra (comportando sua sonoridade) desempenha dois papéis, enquanto transmissora, a palavra corporifica e comunica uma matéria, uma substância, um sentimento. Transmissão, nesse sentido, significa também contaminação. Com efeito, tanto na trova medieval – no jogo do amor cortesão – quanto no teatro elisabetano, o ato de comunicar, de falar parece-nos deveras afetado. Neste lugar histórico em que a palavra encontra um termo final e não apenas mediador, falar significa atuar, tornar vivo, visto que, na palavra, exprime-se o conjunto de elementos não verbais e não sígnicos – materializados na voz, nos gestos, no uso da palavra – que a envolvem e que, não por acaso, a dinamizam. Tais elementos dizem respeito, sobretudo, à performance – transposta numa espécie de ritualização da fala: um procedimento, um modo de abordagem, de se pôr da palavra que coopera para o estabelecimento de uma atmosfera, de um clima, de uma tonalidade afetiva que hiper-dimensiona a própria palavra e os sentidos por ela ventilados. Este trabalho, de caráter multidisciplinar, busca investigar os sentidos e códigos da performance oral em vista da experiência estética. Conta com os seguintes operadores teóricos: Zumthor, Gumbrecht, Agambem, Bauman, Turner e Schechner.

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Rezando em busca da visão: narrativas e performances rituais no Fogo Sagrado

28/01/2010 Comentários desativados

Aline Ferreira Oliveira
mestranda em antropologia social
Universidade Federal de Santa Catarina

 

resumo Neste trabalho tenho por objetivo retomar a reflexão de como são utilizados diversos meios para produzir uma experiência em relevo em contextos rituais de um movimento espiritual internacional conhecido como Fogo Sagrado ou Caminho Vermelho, em que as narrativas são recursos elementares usados pelos performers que rezam, interpretando suas experiências. Focarei em aspectos estéticos e semânticos das dinâmicas rituais, destacando os “rezos” produzidos no contexto de experiências iniciáticas da “busca da visão” – um retiro de vários dias em jejum na mata, que se dá num evento anual envolvendo rituais como o “temazcal”, uma espécie de sauna, e a “cerimônia de medicina”, em que se usam tabaco, ayahuasca, água e alimentos -, em eventos em que múltiplos meios comunicativos (como variações de luz, espaço, temperatura, cheiros, gostos, sons, ritmos, etc.) são acionados na produção de uma experiência intensificada que envolve o cantar e rezar com a participação ativa de todos os presentes. Nesse contexto, o uso do tabaco estabelece turnos de fala em que os participantes comunicam suas experiências através dos “rezos”: pedidos e agradecimentos num evento narrativo em que a construção de reflexões e a negociação dos significados envolvem dramas, risos, choros, monotonias e intensidades.

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Peregrinações do Corpo, da Voz e da Memória

28/01/2010 Comentários desativados

Rosana Baptistella
mestre em educação
Laborarte | Faculdade de Educação | Universidade Estadual de Campinas

resumo O artigo trata de Folias de Reis de três municípios da região do Rio Araguaia no estado de Mato Grosso – Ribeirãozinho, Araguaiana e Pontal do Araguaia – e reflete sobre possíveis desdobramentos destas pesquisas de campo para as artes cênicas e performáticas, à luz da Antropologia da Performance. São abordados aspectos como a suspensão de papéis e o fluxo da performance entre público e performers – flow – através de, respectivamente, Turner e Schechner, em diálogo com pesquisadores das artes cênicas, da antropologia e da filosofia. A pesquisa de campo é apontada aqui como um caminho para o artista cênico que pretende deslocar-se do seu lugar, descobrindo novas possibilidades, remexendo em suas memórias e criando novas vivências, atento às suas percepções. A integração entre corpo e voz, cantos e causos, danças e festas, público e performer, que se estabelece nesses campos e se potencializa nos mestres das folias e em alguns foliões é o que chama minha atenção como artista da cena. A sonoridade da fala e dos cantos, o movimento e a dança entram nas casas que os foliões visitam. Corpos ágeis e vigorosos lidam com o lúdico e com o sagrado. Brincam e protegem, na peregrinação que representa os Santos Reis. Há uma inteireza nas pessoas que vai além da estética e é isso que pretendo evidenciar.

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Carne da canção: corpo e performance da palavra cantada no âmbito da música popular

28/01/2010 Comentários desativados

Conrado Vito Rodrigues Falbo
mestre em teoria da literatura

resumo A canção é uma forma artística bastante versátil cuja aparente simplicidade estrutural acaba por revelar um complexo sistema de relações entre palavra, música, corpo e movimento. Buscamos traçar as linhas gerais de uma abordagem analítica da canção popular focada em sua performance, situando o corpo, ou, mais precisamente, os corpos (do intérprete e do público) no centro das questões a serem consideradas na atividade de pesquisa. Encaramos o corpo como dimensão espacial da subjetividade (OSTROWER, 1996), com especial atenção à voz como agente de mediação intra e intersubjetiva (CASTARÈDE, 2004). Em relação à performance, nos aproximamos da noção aberta de “graus de performaticidade” (ZUMTHOR, 2005), baseada nas diversas modalidades de interação entre obra e público, inclusive nos casos onde há mediação tecnológica (SCHAFER, 1994). Esta visão aponta para a performance como importante paradigma estético ao considerar a obra artística em todas as fases de sua existência, levando em conta elementos anteriormente considerados acidentais no processo de significação e revelando tensões valorativas implícitas em certas práticas analíticas. A permanente relevância da canção na sociedade contemporânea e sua adaptabilidade às novas tecnologias a torna emblemática no campo dos estudos da performance, fornecendo subsídios para uma abordagem transdiciplinar tanto do ponto de vista analítico quanto artístico.

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O riso com (re)leitura: o processo de parodização da Bossa Nova pela Tropicália

28/01/2010 Comentários desativados

Victor Creti Bruzadelli
graduado em história
Rede Goiana de Pesquisa em Performances Culturais | Universidade Federal de Goiás

resumo Os procedimentos de produção e expressão da arte tropicalista são bastantes peculiares. Muitas das vezes o foco desses cancionistas está deslocado não para o que se canta (e se comunica com o público), mas como isso se dá. Esse dado é de extrema importância para se compreender a importância desse grupo de músicos no interior da música brasileira, já que estes abriram o universo musical para um enorme conjunto de idéias que nem sempre estiveram ligadas a ele. Na interpretação tropicalista, o riso se torna, em vários momentos, central, já que é a partir da evidência do cômico que se evidencia o processo de revisão crítica da música brasileira. À Bossa Nova, neste contexto, caberá um papel ambíguo, entre a sacralização e a desconstrução através da ironia e, sobretudo, da paródia. Neste trabalho, busca-se compreender como as interpretações (vocal, instrumental, corporal, entre outras) serão decisivas para a construção desta postura em relação à Bossa.

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“A palavra dita que é canção e a frase cantada que é fala” Maria Knébel e Stanislavsky sobre a performance oral

28/01/2010 Comentários desativados

Adriana Fernandes
doutora em etnomusicologia
Departamento de Artes Cênicas | Universidade Federal da Paraíba
Rede Goiana de Pesquisa em Performances Culturais
Robson Corrêa de Camargo
doutor em artes cênicas
Universidade Federal de Goiás
Rede Goiana de Pesquisa em Performances Culturais
Michel Mauch Rosa
graduando em artes cênicas | bolsista PIBIC/CNPq
Universidade Federal de Goiás
Rede Goiana de Pesquisa em Performances Culturais

 

resumo O presente trabalho levanta e discute alguns aspectos relevantes do treinamento da fala do ator apresentados por María Ósipovna Knébel em La Palabra en la Creación Actoral (2000). A autora foi discípula de Stanislavsky, colaboradora de Vajtángov e Chéjov e depois dirigiu e ensinou vários artistas russos. O trabalho faz uma resenha breve sobre o conteúdo do livro e então foca em seus três mais extensos capítulos: Análise por meio da ação; Técnica e lógica da fala; e Tempo-ritmo. Como o diretor russo faz várias menções e aproximações entre o trabalho da fala do ator com a estrutura musical, é sob a perspectiva musical na composição da fala, que interpretamos os apontamentos deixados por Knébel.

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Poesia e peregrinação Kalunga: a letra, a voz e o mastro do Divino Espírito Santo

28/01/2010 Comentários desativados

Augusto Rodrigues
Professor Adjunto de Literatura Brasileira | Universidade de Brasília
TRANSE | Universidade de Brasília

 

resumo Este trabalho analisa gêneros poéticos, típicos do festejo quilombola da Comunidade Kalunga (nordeste de Goiás). A partir de canções (Suça) e disputas (“Verso”) coletadas em uma Festa do Divino Espírito Santo, ao pé do mastro, faremos uma análise histórica, simbólica, cronística e poética dessa comunidade. Analisando os temas e as performances, a letra e a voz dos foliões, à roda dos portadores da tradição, podemos distinguir elementos da cultura do grupo, práticas sincréticas e questões ligadas à tradição numa festa móvel cuja força social e religiosa realça-se pelo motivo da peregrinação.

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Sonoridades e performance no contexto ritual – o caso do candomblé queto

28/01/2010 Comentários desativados

Jorge Luiz Ribeiro de Vasconcelos
doutorando em Música
Instituto de Artes | Universidade de Campinas

resumo No contexto ritual das religiões afro-brasileiras música, rito e mito se articulam em uma complexa liturgia na qual uma série de elementos se agregam para compor performances rituais bastante expressivas. Partindo de um ponto de observação que enfatiza as percepções das sonoridades, ou seja, que mais do que musicológico se coloca como musical, observam-se intricadas e muito imbricadas relações entre sonoridades e movimentos corporais, momentos rituais, trechos de narrativas míticas e outros elementos desta complexa e estonteante trama sensorial que é uma Festa de Candomblé. A proposta desta comunicação é, através da descrição e análise de um momento ritual bastante específico, propor uma reflexão – e sugerir um apuro do foco perceptivo – sobre as articulações entre som, movimento, liturgia e mito, que compõem a expressão sensível das concepções religiosas, vivenciadas como performances, nos seus sentidos de “finalização de um processo” ou de algo que “completa uma experiência” (DAWSEY, 2007). O momento em questão é de um “transe de possessão” (ROUGET, 1985) do orixá Ogum, observado e documentado na casa de candomblé Ilè Asè Alaketú Omo Oyá Asè Osun, localizada na cidade de São Vicente, SP, em uma festa pública em homenagem ao orixá em questão. Compartilhar uma maneira musical de observá-lo e descrevê-lo, buscando elementos nos estudos da Antropologia da Performance para potencializar esta e futuras aproximações, é, portanto, a proposta central desta comunicação.

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O que a música faz na capoeira angola?

28/01/2010 Comentários desativados

Maria Eugênia Dominguez
doutora em antropologia social
MUSA | Universidade Federal de Santa Catarina

resumo O jogo da capoeira se realiza através dos movimentos corporais de dois jogadores. Esse jogo, porém, somente acontece depois de uma música que o pauta. Nesta comunicação oral, descreve-se as formas em que a música pauta os diferentes jogos e as relações entre o improviso musical e os movimentos corporais, que se afetam reciprocamente. Por sua vez, examina-se a criação de diferenças ético-estéticas através das diferentes musicalidades no universo da capoeira, configurando a constelação de grupos que se ordenam no continuo angola-regional. Finalizando, a performatividade da música é pensada em relação ao plano das políticas culturais, sendo a música um dos elementos fundamentais nas descrições da artisticidade da capoeira (que contrastam com as concepções que salientam a sua esportividade), artisticidade esta que é vital na definição da capoeira como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Com base na perspectiva desenvolvida pelos estudos antropológicos da música, examinam-se as práticas musicais na sua relação com a definição de categorias sociais, de relações entre grupos, de corpos e subjetividades, propondo uma reflexão sobre a performatividade da música na prática da capoeira angola.

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Música e oralidade, estética e ética: as cantigas no ritual e performance da capoeira angola

28/01/2010 Comentários desativados

Rosa Maria Araújo Simões
doutora em ciências sociais
Departamento de Artes e Representação Gráfica | Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

resumo A música na capoeira angola é uma linguagem que organiza os códigos de conduta, orientando, por sua vez, as atitudes dos (as) capoeiras no ritual da roda. Há uma hierarquia na disposição dos instrumentos musicais e de seus respectivos tocadores. Dos três berimbaus existentes numa roda de capoeira angola, o berimbau “berra-boi”, que possui o som mais grave, está no ápice da hierarquia e é geralmente tocado pelo mestre (guardião) ou alguém mais próximo do mestre, levando em consideração a hierarquia (com o sentido de mais experiência e sabedoria) na capoeira; em seguida, temos o berimbau “médio”, que tem o som médio e, o viola com o som mais agudo. Além dos três berimbaus, também compõem a bateria, um ou dois pandeiros, um reco-reco, um agogô e um atabaque. A mesma hierarquia vale para o canto, ou seja, o mestre também será o cantador da ladainha – canto de entrada, dos corridos e comandará todo o processo ritual. Sob a perspectiva da antropologia da performance foi realizada uma etnografia com grupos de capoeira angola em Salvador – Bahia e em São Paulo (sobretudo com o Centro Esportivo de Capoeira Angola – Academia de João Pequeno de Pastinha sob direção de Mestre Pé de Chumbo), com o objetivo de analisar tradicionais cantigas de capoeira, com especial enfoque nas ladainhas. Vale destacar que quando uma ladainha é cantada, dois jogadores se encontram no “pé-do-berimbau” para “ouvir o ensinamento”, momento em que é possível delinear o jogo que irá acontecer.

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As performances de trova galponeira em situações distintas: A roda de trova e os concursos

28/01/2010 Comentários desativados

Gisela Reis Biancalana
mestre em artes
Universidade Federal de Santa Maria

resumo O foco deste estudo foi uma manifestação artístico-cultural popular: a trova galponeira praticada no Rio Grande do Sul. A investigação destes acontecimentos performáticos, voltou-se para as diferenças observadas nas duas situações encontradas em pesquisa de campo: a roda de trova e os eventos competitivos. A Trova é uma poesia cantada no improviso. Suas performances são realizadas em desafio por dois ou mais trovadores e acompanhadas por músicos que tocam o acordeom. A roda de trova acontece a partir de formações espontâneas de trovadores, em acontecimentos festivos, ou em reuniões de amigos e familiares. Aqui as performances não têm tempo delimitado podendo estender-se por horas. O assunto vai tomando consistência até esgotar um dos desafiantes que propõe o verso de despedida, completado pelo adversário. Estas performances são marcadas pela alegria e liberdade de expressão. Existem também os eventos competitivos que possuem regras gerando cobranças de pontos. Estas performances, além de premiar financeiramente os vencedores, dotam-nos de status social perante o grupo. Elas são cobertas pela pressão dos jurados e dos adversários, o que provoca uma forte expectativa de acerto nos praticantes. Esta expectativa fomenta o esforço em busca da qualidade na elaboração da estrutura poética, bem como, na abordagem dos conteúdos. Assim, ao analisar suas performances notou-se que a trova gaúcha possui qualidades peculiares em cada uma das duas situações encontradas em campo.

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Transir rústico. Transgressão Lírica. O movimento poético-musical da Nova Cantoria de Elomar Figueira Mello, Dércio Marques e Xangai

28/01/2010 Comentários desativados

Eduardo Cavalcanti Bastos
doutorando em arte cênicas
PPGAC | Universidade Federal da Bahia

resumo A apresentação revela o processo de investigação e inscrição da Nova Cantoria, protagonizada pelos poetas-cantadores Dércio Marques, Elomar e Xangai, como movimento artístico. São analisados aspectos etnográficos, culturais e espetaculares. Primeiramente é proposta uma cartografia para o movimento da Nova Cantoria, utilizando-se de referencias históricas vinculadas à arte medieval, à Cantoria Nordestina, à Literatura de Cordel e as tradições orais. Por intermédio dessas evidências, individua-se a gênese da Nova Cantoria, que se dinamiza de acordo com a transgressão de caracteres performáticos e culturais, entre gêneros poético-musicais e questionamentos identitários. Segundo autores das ciências humanas, filosofia e arte elabora-se um panorama cultural para o movimento, no qual são revistos conceitos identidade nacional, cultura popular e de raiz, que servem para uma melhor inscrição deste no panorama artístico e cultural brasileiro. Sob os auspícios das teorias do espetáculo, articula-se a representação dos novos cantadores, utilizando-se análises de Paul Zumthor, Jorge Glusberg, Patrice Pavis e da Etnocenologia, que apóiam exames e descrições dos principais traços performáticos de cada um dos poetas-cantadores, exibindo tipologias que se mantém como aspectos intrínsecos na caracterização do movimento poético-musical, tendo ainda como representação ilustrativa, do conjunto constituído pelos três cantadores, a obra “Auto da Catingueira” de Elomar Figueira Mello.

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A performance da música regional no triângulo mineiro

28/01/2010 Comentários desativados

Márcio Bonesso
mestre em ciências sociais
Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Triângulo Mineiro

resumo O objetivo da comunicação é avaliar a performance da música regional no Triângulo Mineiro. Interpretada sobre o aspecto conceitual do pensar e fazer musical (Cirino 2009) as criações e execuções das estruturas musicais e dos processos rituais dos artistas regionais, apesar de variarem bastante, tem em comum quatro aspectos: 1) se contrapor aos estilos da música sertaneja vinculada aos grandes meios de comunicação de massa, já que as cidades de Uberlândia e Uberaba (juntamente com Goiânia) são consideradas cidades que “respiram” a música sertaneja no Brasil; 2) vincular suas produções estéticas as duas “principais” manifestações populares da região: os grupos de folias de reis e os ternos de congos, moçambiques, catupês, marujos, vilões – grupos ligados as Irmandades de negros; 3) valorizar uma formação instrumental que priorize a viola caipira (folias de reis) e os tambores (congado) excluindo outros instrumentos considerados modernos; 4) incorporar nas suas criações musicais estruturas harmônicas, melódicas e rítmicas das manifestações populares regionais (células rítmicas do congado; melodias e harmonias das folias de reis) e da música caipira as variedades de afinações e de ritmos/harmonias. O trabalho visa compreender nesses quatro aspectos do pensar e fazer musical como são as configurações nas formas expressivas de executar, interpretar, compor e improvisar dos artistas: Pena Branca & Xavantinho, Orquestra de Viola do Cerrado, Trem das Gerais, Luiz Salgado e EmCantar.

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A viola do diabo: notas sobre narrativas de pactos demoníacos no norte e noroeste mineiro

28/01/2010 Comentários desativados

Luzimar Paulo Pereira
doutor em antropologia cultural

resumo As narrativas sobre pactos com o diabo são importantes tópicos da vida musical, social e religiosa dos tocadores de viola de dez cordas do norte e noroeste do estado de Minas Gerais. Por um lado, elas apresentam, passo a passo, as regras de consecução do pacto e se caracterizam por serem bastante descritivas, apontando os lugares, os momentos e os objetos mais adequados à sua execução. São verdadeiras “receitas” para sua efetivação, apresentando um grande estoque de saberes relativos aos contatos com o diabo. Por outro lado, as narrativas também destacam o caráter pretensamente factual do evento. Para todos os efeitos, elas tratam de casos que se supõe terem ocorrido com alguém, num lugar e numa época específica. Dados referentes ao tempo, ao espaço e ao nome do personagem fornecem os parâmetros responsáveis por enquadrar uma pessoa que, viva ou morta, mantém ou manteve relações sociais efetivas com aquele que conta a história. Meu objetivo com esta apresentação é descrever e analisar alguns dos significados sociais e simbólicos dos relatos sobre pactos. Noutros termos, eu estou preocupado em entender de que modo as receitas e as histórias de supostos pactários se articulam no sentido de construir a figura pública de um tocador. Meu argumento é o de que os relatos são performances orais responsáveis por engendrar um campo de disputas específico, onde os violeiros e seus aliados se enfrentam em torno de suas reputações.

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(Em)cantos das Almas: a Recomenda das Almas em Correntina (Bahia)

28/01/2010 Comentários desativados

Eduardo José Reinato
doutor em história social
Pontifícia Universidade Católica de Goiás

resumo Este estudo propõe-se a fazer um diálogo com o a prática do ritual, da performance, tomando como fonte as encomendadeiras de almas de Correntina, na Bahia. Durante a Semana Santa, um grupo de mulheres se dispõe a rezar paras as almas, pois acreditam que sua reza alimente as almas, sobretudo as que ainda vivem vagando e em desespero. Esse ritual das Encomendadeiras de almas ao longo desta década foi transformado em performance, e descontextualizado de seu espaço, forma e tempo. O trabalho foi desenvolvido junto a encomendadeiras ou rezadeiras da cidade de Correntina(BA), e tinha como objetivo principal a simples coleta das formas de tradição religiosa musical, das quais eram portadoras as rezadeiras ou encomendadeiras. Posteriormente, ele evoluiu para um estudo mais detido sobre a prática performática das encomendadeiras e sua recriação enquanto grupo para exibições públicas e articulações políticas em defesa do meio ambiente.

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White Metal, o Heavy Metal “do bem”. Um estudo sobre as adaptações estéticas e performáticas do metal cristão

28/01/2010 Comentários desativados

Patrícia Barbosa Villar
mestranda em antropologia social
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social | Universidade Federal do Paraná

resumo O Heavy Metal surgiu nos anos 70 inserido em um contexto subversivo. Suas letras abordavam (e abordam) temas como a violência, a revolta, a não-religião e alguns anos depois, se transformou num marco para a expressão do satanismo. Polêmico no meio musical, o próprio Rock`nRoll – sempre tido como “a música do diabo”- e o satanismo, foram levados a sério por muitos artistas que estenderam a ideologia anticristã para além das composições. Os shows se tornam lócus para a experiência do grupo e neles as performances do artista e do público se tornam encenações de possíveis crenças num contexto de contestação e rebeldia, onde adeptos escutam a música e constroem coletivamente uma “dança” sincronizada – com expressões faciais de ira, guitarras imaginárias, cabelos sendo jogados para frente e para trás, o sinal do “chifre do demônio” nas mãos e acessórios com símbolos místicos.

O White metal mostra-se como uma adaptação do Metal; uma das ramificações do estilo. Sua estética parece ter surgido com a proposta de inserir novo “conteúdo” às formas musicais e performáticas dos “pagãos”, adaptando temas e letras voltadas ao cristianismo. A “música do diabo” entre os cristãos tem sido, então, um poderoso veículo de uma atuação que ainda não está esclarecida. O projeto de pesquisa visa descrever e etnografar essas ressignificações, reinvenções e adaptações, do ponto de vista performático, dos headbangers cristãos. São gestos proibidos e readaptados, símbolos não utilizados, roupas não vestidas e traços da cultura do Metal que foram deixados de lado, moldados para o meio religioso.

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Corpos em linhas de fuga: êxtase juvenil nas Verduradas em São Paulo

28/01/2010 Comentários desativados

João Batista de Menezes Bittencourt
doutorando em ciências sociais
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | Universidade de Campinas

resumo A Verdurada é um evento organizado por pessoas envolvidas com a cena punk/hardcore de São Paulo, e seu principal objetivo é divulgar o estilo de vida straightedge e o vegetarianismo, por intermédio de uma linguagem que muitos jovens conhecem bem: “a música barulhenta”. Quem já foi a um show de música hardcore/punk, já deve ter percebido que a maneira como as pessoas experimentam a música é bastante diferente daquela que ocorre em espetáculos de gêneros musicais mais populares. Estar junto é condição sine qua non para aqueles e aquelas que se entregam ao ritmo frenético de guitarras distorcidas e vocais na maioria das vezes ininteligíveis. A sensibilidade performativa é uma das chaves que considero extremamente importante para a compreensão do microcosmo das chamadas culturas juvenis. Mais do que qualquer outro elemento, a performance, no que diz respeito aos gestos ritualizados com as mais diversas finalidades, torna-se hoje uma referência nos estudos sobre juventude. O levante dessa sensibilidade performativa e desenraizada colocou o cotidiano no centro das discussões, jogando no limbo do esquecimento as grandes narrativas e o sujeito do conhecimento. Dessa maneira, corpo e as suas expressividades passaram a ter um papel de destaque enquanto instâncias produtoras de sentido.

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Samba e choro em Brasília: os músicos, as notas e a cena musical na capital federal

28/01/2010 Comentários desativados

João Carlos de Souza Peçanha
graduando em sociologia
Universidade de Brasília

resumo Analisa os contextos sociais da prática dos gêneros musicais denominados “choro” e “samba” em Brasília/DF. Para isso, buscou-se entender, primordialmente, as diversas relações que envolvem os músicos, público e profissionais ligados a esses gêneros, Destaca o surgimento de uma identidade brasiliense no tocar choro – o “Choro Progressivo” – que influencia outros gêneros praticados na cidade. Após exposição de idéias presentes na literatura sobre samba e choro – e de recentes trabalhos sobre os gêneros em Brasília -, são discutidos temas como a tensão entre a prática profissional e a artesanal da música, os conceitos de síncope rítmica e melódica, a importância da roda para a vivência dos gêneros de matriz africana e também como principal ferramenta de transmissão de conhecimento prático, no exercício da oralidade. Apoiando-se na experiência gerada pela prática do campo, da observação participante – como professor, aluno e músico –, busca fazer novas considerações sobre o fenômeno musical em questão. A atuação do Clube do Choro de Brasília como dinamizador cultural, a relação entre a cena musical brasiliense e a carioca. Através de conceitos como identidade e performance, visa explicar a motivação dos jovens que estão a frente desse movimento.

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Bossa Nova entre as primeiras apresentações no Brasil e o espetáculo do Carnegie Hall (1958 – 1962). Performance e redimensionamento cultural

28/01/2010 Comentários desativados

Vicente Saul Moreira dos Santos
doutorando em história social
Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais | CPDOC-Fundação Getúlio Vargas

resumo O marco inaugural da Bossa Nova foi o disco de João Gilberto lançado em 1958. Em torno desse movimento musical se reuniram músicos e intérpretes de várias regiões do Brasil, tendo a cidade do Rio de Janeiro como um dos principais pontos de encontro e palco de projeção desse meio musical. O interesse e a repercussão reuniram público desde as primeiras apresentações na Zona Sul carioca e em São Paulo até o show promovido no Carnegie Hall em Nova Iorque, em 1962. Esta apresentação foi um importante marco de divulgação do gênero, ao projetar internacionalmente a música brasileira e marcar a carreira de vários artistas que nos anos seguintes construíram trajetória artística no exterior.

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Os aspectos performativos da música como meios de criação de identidade no Rio de Janeiro

28/01/2010 Comentários desativados

Adriana Conceição Ribeiro-Mayer
doutora em ciências das mídias
Departamento de Ciências das Mídias [área de teatro e performance] | Universidade de Viena

 resumo Este trabalho, que foi uma tese de dissertação defendida na Universidade de Viena e consistiu em uma análise dos Aspectos Peformativos como Meios de Criação de Identidade de duas performances tipicamente carioca: o Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial e o Baile Funk. Para esta análise foram utilizados, principalmente, os conceitos de Performance dos teoristas Richard Schechner ,Victor Turner e Erika Fischer-Lichte. Aliado a esses conceitos, buscou-se contextualizar a história da cidade do Rio de Janeiro, junto com um enfoque da influência da cultura africana e sua herança, através do Samba, chegando ao Movimento Funk Carioca. Para isto, desenvolvi uma linha musical: lundu+maxixe+samba+funk carioca. Todos estes estilos musicais possuem o movimento dos quadris africano que permaneceu na memória coletiva brasileira através da figura emblemática da mulata, o qual foi constatado em vários exemplos musicais dos estilos descritos acima. Outro ponto importante do meu trabalho foi à análise dos aspectos performativos destas duas performances, através de um trabalho de pesquisa de campo participando das mesmas, utilizando um método de pesquisa da Observação Participativa, combinado com o método de entrevistas Ero-Epic-Conversação do professor austríaco Roland Girtler, levando em conta os aspectos sociais e econômicos de cada Performance e seu significado para a elaboração de uma identidade comum para a sociedade carioca para a identidade comum e individual dos cariocas.

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